Parábola do Rico e Lázaro

Vemos representados nesta Parábola dois extremos: opulência e miséria. Ricos e pobres são Espíritos em provação. A indigência é uma prova dura. A riqueza é uma prova perigosa.
A parábola analisa algumas questões fundamentais relativas à riqueza: utilidade, emprego e provas; desigualdades socioeconômicas; apego aos bens materiais. Proclama a importância da prática da caridade e revela as consequências do egoísmo, do orgulho e da humildade, assim como do desprendimento das coisas materiais.
A utilidade e benefício providencial da riqueza é o controle da pobreza, não um obstáculo à melhoria de quem a possui. É um instrumento de progresso espiritual como tantos outros disponibilizados por Deus.
O emprego correto da riqueza impulsiona o progresso através dos trabalhos desenvolvidos pelos homens. O homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta.