
“Curai enfermos, erguei mortos, purificai leprosos, expulsai daimones; de graça recebestes, de graça dai. (Mateus, 10: 8).
Mediunidade na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.
Toda luz é providencial.
Toda mediunidade é importante.
Reflitamos na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.
Temo-la no alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via pública, a benefício de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que ajudam o viajor, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário suarento, na conquista do pão…
Todo núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade específica.
Nenhum deles ineficiente, nenhum desprezível.
A vela bruxuleante que salva um barco, posto à matroca, é tão indispensável quanto o lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo às inteligências transviadas na ignorância.
A candeia frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.
No que tange à luz, o espetáculo é acessório.
Vale o proveito.
Em matéria de mediunidade, o fenômeno é suplemento.
Importa o serviço.
Em qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas mãos.
Entre a lâmpada apagada e a força das trevas não há diferença”. (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro da esperança. Ed. Comunhão Espírita Cristã. Cap. 87)
Bibliografia:
EMMANUEL (Espírito); Saulo Cesar Ribeiro da Silva (Coordenação). O Evangelho por Emmanuel: comentários ao evangelho segundo Mateus. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2017.