(Citação parcial para estudo, de acordo com o inciso III do art. 46 da Lei nº
9.610, de 19 de fevereiro de 1998)
Reflexões para estudos sobre tentações
Origem das tentações (Espírito Emmanuel)
“Antes, cada qual é provado pela própria concupiscência, que o arrasta e seduz. (Tiago, 1:14)
Geralmente, ao surgirem grandes males, os participantes da queda imputam a Deus a causa que lhes determinou o desastre. Lembram-se, tardiamente, de que o Pai é Todo-Poderoso e alegam que a tentação somente poderia ter vindo do divino Desígnio.
Sim, Deus é o absoluto amor e tanto é assim que os decaídos se conservam de pé, contando com os eternos valores do tempo, amparados por suas mãos compassivas. As tentações, todavia, não procedem da Paternidade celestial.
Seria, porventura, o estadista humano responsável pelos atos desrespeitosos de quantos inquinam a lei por ele criada?
As referências do Apóstolo estão profundamente tocadas pela luz do céu: ‘Cada um é tentado, quando atraído pela própria concupiscência’.
Examinemos particularmente ambos os substantivos ‘tentação’ e ‘concupiscência’. O primeiro exterioriza o segundo, que constitui o fundo viciado e perverso da natureza humana primitivista. Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
Finalmente, destaquemos o verbo ‘atrair’. Verificaremos a extensão de nossa inferioridade pela natureza das coisas e situações que nos atraem.
A observação de Tiago é roteiro certo para analisarmos a origem das tentações.
Recorda-te de que cada dia tem situações magnéticas específicas. Considera a essência de tudo o que te atraiu no curso das horas e eliminarás os males próprios, atendendo ao bem que Jesus deseja.” (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Caminho, verdade e vida. FEB Editora. Cap. 129)
Bibliografia:
EMMANUEL (Espírito); psicografado por Francisco Cândido Xavier. Caminho, verdade e vida. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2012.