Obsessão em trabalhadores espíritas

Essa reflexão apoia-se no livro “Tormentos da obsessão”, do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, na psicografia de Divaldo Pereira Franco, que foca a obsessão no meio espírita, cujos ensinamentos servem de alerta a dirigentes, médiuns, escritores, expositores, palestrantes, doutrinadores, que, apesar dos conhecimentos já adquiridos, sofrem quedas morais por diversos motivos e são dominados por processos obsessivos.

O protagonista Miranda discorre sobre as suas experiências vivenciadas no Hospital Esperança, “que fora programado para obsidiados que faliram nos compromissos terrestres, e que desencarnaram sob o guante dos transtornos psíquicos… (…) Erguido, graças aos esforços e sacrifícios do eminente Espírito Eurípedes Barsanulfo, na década de 1930 a 1940, aquele Sanatório passou a recolher desde então as vítimas da própria incúria, tornando-se um laboratório vivo e pulsante para a análise profunda das alienações espirituais.” (p. 16)

“O nosso Sanatório tem como prioridade, conforme o Miranda está esclarecido, atender os amigos da fé espírita que optaram pela perturbação, pelo engodo, pelos compromissos infelizes, e que necessitam de atendimento carinhoso para o prosseguimento das tarefas interrompidas.” (p. 211)

Os pacientes daquele Hospital são: “Médiuns levianos, que desrespeitaram o mandato de que se fizeram portadores; divulgadores descompromissados com a responsabilidade do esclarecimento espiritual; servidores que malograram na execução de graves tarefas da beneficência; escritores equipados de instrumentos culturais que deveriam plasmar imagens dignificadoras e que descambaram para as discussões estéreis e as agressões injustificáveis; corações que se responsabilizaram pela edificação da honra em si mesmos, abraçando a fé renovadora, e delinquiram; mercenários da caridade bela e pura; agentes da simonia no Cristianismo restaurado ali se encontravam recolhidos, muitos deles após haverem naufragado na experiência carnal, por não terem suportado as pressões dos Espíritos vingadores, inclementes perseguidores aos quais deveriam conquistar, ao invés de se lhes tornarem vítimas, extraviando-se da estrada do reto dever sob sua injunção perversa…” (p. 17).

Em estágio naquele Instituto de saúde espiritual, as experiências de Miranda foram colhidas em visitas às enfermarias e aos apartamentos que hospedavam irmãos espíritas em recuperação moral e comportamental. Nessa atividade, recebeu esclarecimentos sobre os casos de obsessão, assim como explicações acerca de suas psicogêneses, sequelas e enfermidades mentais que precederam e sucederam.

Miranda teve como cicerone Alberto, que estava naquele Hospital há mais de vinte anos, desde que desencarnou, passando à condição de cooperador naquele nosocômio pelos seus méritos no exercício da mediunidade socorrista em Instituição Espírita.

Nas visitas, Miranda foi informado sobre alguns casos de obsessão, tais como de: Leôncio, Ambrósio, Licínio, Hildegarda, Gustavo Ribeiro, Honório, Edmundo e Evaldo.

A importância das visitas está nas palavras de despedidas de Miranda: “Diante de cada um desses irmãos e de outros tantos, agradecemos a Deus a oportunidade de aprender com eles, sem a necessidade de experimentar os mesmos sofrimentos porque passaram e ainda sofriam, em face da lucidez que nos acompanhava. A verdade é que, em toda parte, o amor abre o seu elenco de possibilidades de serviço e de renovação em convite perene para a felicidade.” (p. 289)

Esses pacientes, além de exemplificar casos de obsessão, auxiliam-nos a identificar as causas e os efeitos das quedas morais e a buscar os ensinamentos necessários para servir de alerta na vigilância necessária para se manter o caminho reto em direção à evolução moral e espiritual.

Destacamos algumas perguntas do livro “Tormentos da obsessão”:

“Naquela ocasião, indagamo-nos, se teria falhado a ajuda espiritual que se estava iniciando com futuras perspectivas de atenuar o processo obsessivo. Por que os desafetos conseguiram atingir as metas estabelecidas? Por qual razão não nos foi possível aprofundar terapias mais eficientes em favor dos desencarnados, quando da comunicação psicofônica de um deles?” (p. 49)

“– Sem desejar envolver-me em julgamento apressado, gostaria de entender como pôde o amigo Leôncio, portador de tantos recursos de elevação e conhecimentos profundos da Doutrina da razão, envolver-se nessa teia de prejuízos graves?” (p. 103)

“Nesse estado de espírito, me interrogava em silêncio: por que o esclarecido orador se permitia derrapar nos equívocos do mundanismo, sabendo-se amparado por elevados guias da Humanidade, aos quais deveria submeter-se em clima de humildade e serviço?” (p. 164)

“– Quais as perspectivas que se desenham para esse Espírito que, integrado no programa do Bem, considera-se, no entanto, em débito para com o dever não cumprido, e de que aparentemente não é responsável?” (p. 203)

Como pode um trabalhador espírita, que adquiriu conhecimentos regeneradores, ser envolvido em processo obsessivo que causa grandes quedas morais e espirituais? Como evitar a queda moral e saldar os débitos do passado?

Miranda, ao ser esclarecido por Espíritos benfeitores sobre cada paciente, com breves históricos e análises das causas e dos efeitos, apresenta ricas lições que deveriam ser do conhecimento de todos aqueles que desejam ser discípulo de Jesus e seguir as suas pegadas no caminho da verdade e da vida em direção ao Pai.

As causas das quedas são diversas, como, por exemplo: invigilância perante as tentações; fascinação diante de ilusões ardilosas e simulações falsas de Espíritos obsessores; vislumbramento pelo dom divino que não lhe pertence; ambição por exercer ministério missionário; predomínio do ego nas ações; vaidade exacerbada; orgulho dominante; presunção exclusiva do conhecimento e da verdade; paixões viciosas; diversos conflitos sexuais; adultério nefando; temperamentos agressivo, arrogante e soberbo; sentimento de superioridade, com distanciamento das pessoas que consideram inferiores; preconceitos de toda ordem; etc.

Esses comportamentos degradantes emanam vibrações deletérias que proporcionam as condições favoráveis de sintonia com Espíritos infelizes, os quais  lançam os seus dardos com propósitos de perseguição, vingança e dominação, nas condições de obsessores das vítimas eleitas.

Algumas lições

Do livro “Tormentos da obsessão”, extraímos algumas lições edificantes:

“A obsessão campeia na Terra, em razão da inferioridade de alguns Espíritos que nela habitam.

Mundo de provas e expiações, conforme esclareceu Allan Kardec, é também bendita escola de recuperação e reeducação, onde se matriculam os calcetas e renitentes no mal, que crescerão no rumo da felicidade mediante o contributo das aflições que se lhes fazem indispensáveis.

Alertados para o cumprimento dos deveres morais e espirituais que são parte do programa de crescimento interior de cada qual, somente alguns optam pelo comportamento saudável, o que constitui psicoterapia preventiva contra quaisquer aflições a que pudessem ser conduzidos. No entanto, aqueles que se tornam descuidados dos compromissos de autoiluminação e de paz enveredam pelas trilhas do abuso das faculdades orgânicas, emocionais e mentais, comprometendo-se lamentavelmente com as soberanas Leis da Vida através da agressão e do desrespeito aos irmãos de marcha evolutiva.” (p. 9)

Responsabilidades para as tarefas assumidas

Jesus disse: “Muito se pedirá àquele a quem muito se houver dado e maiores contas serão tomadas àquele a quem mais coisas se haja confiado” (Lucas, 12: 48).

Allan Kardec, no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, alerta: “Aos espíritas, pois, muito será pedido, porque muito hão recebido; mas também aos que houverem aproveitado, muito será dado.”

Do livro “Tormentos da obsessão:

“De fato, quem possui a luz embutida na mente e no coração não pode andar em trevas, semear escuridão, para tanto, apagando a própria claridade íntima, pois que, sem qualquer dúvida, voltará a percorrer o mesmo caminho e o defrontará conforme o haja deixado.” (p. 284)

“– A problemática do comportamento moral do ser humano encontra-se relacionada com o seu nível de progresso espiritual. Por essa razão, Jesus acentuou que mais se pedirá àquele a quem mais se deu, considerando-se o grau de responsabilidade pessoal, em razão dos fatores predisponentes e preponderantes para a conduta. Cada indivíduo é a história viva dos seus atos passados. A soma das suas experiências modela-lhe o caráter, as aspirações, o conhecimento e a responsabilidade moral. Invariavelmente, ao lado das conquistas significativas conseguidas em cada etapa reencarnacionista, não raro, gravames e quedas turvam a pureza dos seus triunfos, constituindo-lhe empecilhos para avanços mais expressivos.” (p. 18)

“– Em razão dessa atitude, renascem os Espíritos no clima moral a que fazem jus, nos grupos familiares compatíveis com as suas necessidades, portadores de compromissos próprios para o desenvolvimento dos valores éticos e morais relevantes. Não podendo eliminar as causas precedentes, de alguma forma fazem-se acompanhar por afetos ou adversários que se lhes permanecem vinculados à economia evolutiva. É certo que nunca falta, a Espírito algum, o divino amparo, a inspiração e os meios hábeis para o êxito, mas, muitos deles, logo despertam no corpo e atingem a idade da razão, são atraídos de retorno aos sítios de onde se deveriam evadir e às viciações que lhes cumpre vencer…” (p. 18)

Renascemos na Terra com compromissos assumidos no plano espiritual, em que devemos atender, reabilitar e ressarcir dívidas. Para tanto, teremos o divino amparo de Espíritos afeiçoados e benevolentes que estarão nos inspirando por meio da intuição para o êxito das nossas missões.

“Quem assume compromisso com Jesus através da Revelação Espírita, não se pode permitir o luxo de O abandonar na curva do caminho, e seguir a sós, soberbo quão dominador, porque a morte o aguarda no próximo trecho da viagem e o surpreenderá conforme se encontra, e não como se dará conta do quanto deveria estar melhor mais tarde.” (p. 296)

“Como consequência dessa atitude enferma, estão desencarnando muito mal incontáveis trabalhadores das lides espíritas que, ao inverso, deveriam estar em condições felizes. O retorno de expressivo número deles ao Grande Lar tem sido doloroso e angustiante, conforme constatamos nas experiências vivenciadas em nossa Esfera de atividade fraternal e caridosa… (…) Por essa razão, anuímos que sejam trombeteadas as informações a respeito da desencarnação atormentada de muitos servidores da Era Nova…” (p. 295)

“– Todo conhecimento superior que se adquire, visa ao desenvolvimento moral e espiritual do ser. No que diz respeito às conquistas imortais, a responsabilidade cresce na razão direta daquilo que se assimila. Ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade. A consciência esclarecida, portanto, não se pode omitir quando convidada ao serviço de libertação da ignorância de outras em aturdimento. Somos células pulsantes do organismo universal, e quando alguém está enfermo, debilitado, detido no cárcere do desconhecimento, o seu estado se reflete no conjunto solicitando cooperação. Jesus é o exemplo dessa solidariedade, porque jamais se escusou, nunca se deteve, avançando sempre e convidando todos aqueles que permaneciam na retaguarda para segui-lO. Esse é o compromisso do ser inteligente na Terra e no Espaço: socorrer em nome do amor os irmãos que se detêm ergastulados no erro, no desconhecimento, na dor…” (p. 292)

Exercício da mediunidade

A mediunidade é uma faculdade que deve dignificar o Espírito mediante o uso correto do seu exercício, pois todos os seres humanos, de alguma forma, são portadores dessa faculdade, uns mais e outros menos.

A mediunidade pode ser uma provação dolorosa, que se transforma em tarefa de ascensão sem isentar o indivíduo dos testemunhos, das dificuldades, das renúncias e da vigilância constante que deve manter. É atividade séria para ser exercida com dedicação, abnegação, simplicidade e humildade, cujos esforços devem ser direcionados para o bem, o amor e a caridade. A mediunidade iluminada é um verdadeiro encontro com Jesus.

Equívocos no exercício da mediunidade provocam quedas, compromissos escusos e assédios que criam situações magnéticas negativas, atraindo a vítima, lentamente, para o abismo no qual ela mesma se precipitou.

“Por isso mesmo, quando irrompe a mediunidade, não raro, se transforma em grave tormento para o seu portador, por colocá-lo em campo diferente do habitual, expondo-o às mais diferentes condutas morais e mentais, procedentes do mundo espiritual, e que se sucedem de maneira volumosa e perturbadora. Desequipado de conhecimento e de recursos para contrabalançar as ondas psíquicas e as sensações físicas delas decorrentes, experimenta distúrbios nervosos, tais a ansiedade, a depressão, a insegurança, o mal-estar físico, as cefalalgias, os problemas de estômago, de intestinos, as tonturas, e que resultam da absorção das energias negativas que lhe são direcionadas pelos próprios adversários, assim como por outros Espíritos, perversos uns, zombeteiros outros, malquerentes quase todos …” (p. 38)

“À medida que se moraliza, o médium se equipa de resistências para vencer as perseguições espirituais, que são um grande entrave ao êxito do seu ministério, particularmente tendo em vista as paixões inferiores que constituem um grande desafio a enfrentar a todo momento.” (p. 39)

“A mediunidade, portanto, exercida com a lógica haurida na Codificação Kardequiana, constitui valioso patrimônio para a elevação e a paz. O médium, por isso mesmo, é donatário transitório de oportunidades ímpares para a plenitude, não se podendo permitir as leviandades de utilizar esse nobre recurso de maneira comprometedora, vulgar, insensata. Todo aquele que se facultar desvirtuar-lhe a finalidade nobre, qual acontece com qualquer faculdade física ou moral, sofrerá as inevitáveis consequências de que não se libertará com facilidade. No entanto, é bem reduzido o número daqueles servidores que se desincumbem a contento desse ministério, quando o abraçam.” (p. 86)

Daí a necessidade da retidão moral, modelando o caráter, que exige responsabilidade em relação às conquistas celestiais já acumuladas, procurando sintonia com Entidades que lhe correspondem ao apelo de ondas equivalentes.

Assistência de Espíritos afeiçoados e benfeitores

Quando se mergulha no corpo físico, há a assistência de Espíritos afeiçoados e benfeitores que estão sempre ajudando os seus tutelados, inspirando-os para o caminho correto na prática do bem, do amor e da caridade, inclusive alertando-os quando se desvia do caminho do bem.

Os nossos afetos podem interceder por nós pelo amor sincero, assim como as orações de muitos corações afetuosos, facultando-nos a conquista da misericórdia de Deus, que nunca se expressa em regime de exceção, por estar aberta a todos os seres do Universo.

Adversários do passado

Os adversários do passado vigiavam suas vítimas, desde a infância, e os médiuns ostensivos experimentam grandes perturbações de antigos desafetos, que tentam impedir a realização dos programas para os quais renasceram.

“… somos aquilo que cultivamos mentalmente, abrindo espaço a sintonias correspondentes.” (p. 159)

“– Convém ter sempre em consideração que somos aquilo que cultivamos interiormente. O céu e o inferno são regiões interiores que habitamos conforme a postura mental responsável pelos nossos atos.” (p. 280)

“As conexões psíquicas, por afinidade, facilitam o intercâmbio com os desafetos da retaguarda, e sem o necessário empenho que, às vezes, impõe sacrifício e renúncia, fazem-nos tombar nas urdiduras bem estabelecidas para vencê-los, derrotá-los no empreendimento que deveria ser libertador.” (p. 19)

“Do mesmo modo, os Espíritos ociosos e perversos, que sempre procuram perturbar aqueles que se voltam para o bem, não logrando agir diretamente sobre o instrumento mediúnico, despertam sentimentos perturbadores que vicejam nos invigilantes, que se deixam arrebatar, comprometendo-se e prejudicando aquele que lhe tombe na armadilha bem urdida… Ao mesmo tempo, outros fatores que geram ganância, heranças infelizes do ego em desgoverno, como o dinheiro fácil, os sonhos do triunfo e da glória efêmeros, as vaidades infantis, que lhes dão a impressão de serem indivíduos privilegiados, que se acreditam possuir somente méritos e destaques, são terríveis adversários do bom desempenho da mediunidade.” (p. 87)

Renovação moral

Dos ataques obsessivos, o peregrino na Terra precisa superar a si mesmo e os vícios derivados do egoísmo, do orgulho e da presunção.

“– O indivíduo que ama a retidão de princípios e os executa firmado em propósitos de elevação moral, mesmo quando fustigado pela pertinácia dos irmãos desajustados e perversos de ambos os planos da vida, não se deixa afetar, permanecendo nas disposições abraçadas, fiel ao programa traçado. Pode experimentar alguma aflição, como é natural, mas robustece-se na oração, no prazer do serviço que realiza, nas leituras edificantes, na consciência pacificada. Simultaneamente, torna-se amparado pelos Espíritos nobres, seus afeiçoados desencarnados, aqueles que foram beneficiados por sua bondade fraternal, que acorrem a protegê-lo e sustentá-lo nas atividades que lhe dizem respeito. Jamais se curvam sob as forças tenebrosas do mal aqueles que se entregam a Deus, a Jesus e ao Bem, nas fileiras do dever a que se apegam.” (p. 93)

“– Para todos nós, caro Miranda, estão reservadas as oportunidades abençoadas de crescimento e evolução, não importando qual seja o contributo de dor e luta que nos seja imposto. Evolução é processo de renovação constante e de crescimento interior passo a passo com alegria e tirocínio em torno da Realidade. Ainda não foram desenhados os projetos específicos para o retorno do nosso Leôncio à Terra. Muitos que lhe estão vinculados encontram-se no plano físico, e creio que somente após reunir novamente o clã, revisar conquistas e prejuízos, os Mensageiros da Verdade irão definir diretrizes para recomeço, tendo em vista as possibilidades do paciente então renovado e rico de entusiasmo pelo recomeço. A Terra é colo gentil de mãe devotada, que sempre nos recebe de volta, ensejando-nos amadurecimento e libertação de grilhões, a fim de que, também ela ascenda na escala dos mundos, conforme está programado.” (p. 108)

“Cada um é, portanto, o arquiteto das suas construções de felicidade ou de desdita.

Jesus foi peremptório, quando propôs: – Busca a verdade e a verdade te libertará.

É de surpreender que muitas pessoas tomem conhecimento da realidade, dos mecanismos libertadores da vida, e, não obstante, optem pela escuridão da conduta, derrapando em compromissos insanos, que as levam a derrapar nas terríveis alucinações que se prolongam por largo período, de forma a insculpir nos refolhos da alma as leis de equilíbrio e de harmonia indispensáveis à felicidade.

Sucede que as Leis de Deus estão escritas na consciência, e, por essa razão, ninguém consegue fugir de si mesmo, porquanto, para onde for, sempre se conduzirá conforme a estrutura moral e espiritual interior. Porque essa realidade se exterioriza em ondas de vibração compatível, os Espíritos nobres como os inferiores as identificam, acercando-se dos seus agentes conforme a sua constituição.” (p. 162)

“A transitoriedade da indumentária física é convite à reflexão quanto aos objetivos essenciais da vida que, a cada momento, altera o rumo do viajante de acordo com o comportamento a que se entrega. Ninguém se iluda, nem tampouco iluda aos demais. A consciência, por mais se demore anestesiada, sempre desperta com rigor, convidando o ser ao ajustamento moral e à regularização dos equívocos deixados no trajeto percorrido.” (p. 296)

Por tudo isso, recomenda-se aos seareiros do bem lerem o abençoado livro do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, cujas páginas trazem luzes para se prosseguir no edificante compromisso assumido, sem desviar do caminho da verdade e da vida em direção ao Pai, tendo Jesus como modelo e guia para as nossas vidas.

Bibliografia:

BÍBLIA SAGRADA.

KARDEC, Allan; tradução de Guillon Ribeiro. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

MIRANDA, Manoel Philomeno de; na psicografia de Divaldo Pereira Franco. Tormentos da obsessão. 10ª Edição. Salvador/BA: LEAL Editora, 2019.

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