(Citação parcial para estudo, de acordo com o inciso III do art. 46 da Lei nº
9.610, de 19 de fevereiro de 1998)
Reflexões para estudos sobre idolatria
Ídolos (Espírito Emmanuel)
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos. (Atos, 15:29.)
Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito de idolatria.
Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do problema.
Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.
Demora-se a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.
Refere-se o versículo às ‘coisas sacrificadas aos ídolos’, e o homem está rodeado de coisas da vida. Movimentando-as, a criatura enriquece o patrimônio evolutivo. É necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das sacrificadas aos ídolos.
A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da inquietação injusta, chama-se insensatez.
Os ‘primeiros lugares’, que o Mestre nos recomendou evitemos, representam ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.
Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-nos o recurso de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.” (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Caminho, verdade e vida. FEB Editora. Capítulo 126)
Bibliografia:
EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Caminho, verdade e vida. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2021.