Na obra cristã (Espírito Emmanuel)

(Citação parcial para estudo, de acordo com o inciso III do art. 46 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998)

 Reflexões para estudos sobre julgar

Na obra cristã (Espírito Emmanuel)

Não julgueis para que não sejais julgados. (Mateus, 7: 1)

Para que nós, os cristãos, não venhamos a falsear a profecia de que somos portadores, é imprescindível nos atenhamos à Obra de Amor e Luz que nos cabe, na concretização dos princípios do Mestre e Senhor, cuja lição levantamos dos velhos sepulcros da letra em que se nos aprisiona a experiência religiosa.

Disse-nos o Senhor: ‘Não julgueis para que não sejas julgado’.

Isto, decerto, não equivale dizer que é preciso abolir a análise do nosso campo de inteligência, mas, sim, que toda condenação é vinagre no pão da fraternidade com que pretendemos nutrir a concórdia entre os homens.

Asseverou, de outra feita: ‘Serás medido com medida idêntica a que aplicares a teu irmão’.

Isto, também, não indica que devemos marchar indiferentes a confrontações e definições, necessárias à elevação de nível do progresso que nos é próprio, mas, sim, que usar as armas da ironia ou da violência, com que somos defrontados no roteiro comum, será o mesmo que atirar petróleo à fogueira, com o propósito de extinguir o incêndio da crueldade.

Lembremo-nos, na oficina de trabalho a que fomos conduzidos, que somente amando aos inimigos e auxiliando aos que nos perseguem, através do silêncio digno e da oração espontânea, segundo os ensinamentos do divino Orientador, é que realmente seremos fiéis à luz profética, com que somos chamados a construir a nova mentalidade cristã para os tempos novos.

Conjuguemos emoções e pensamentos, palavras e atitudes, atos e fatos, num só objetivo: A Obra de genuíno esclarecimento das Almas, com base em nosso próprio testemunho de serviço e de amor, na certeza de que, se a árvore, no quadro da natureza, retira do adubo a seiva fecundante que lhe assegura a frutescência, em plenitude de substância e beleza, também, nós outros, encravados, ainda, em nossas próprias imperfeições, podemos retirar delas os mais santos recursos de aprendizado, aproveitando-os na consecução da tarefa edificante que nos compete realizar atingindo, por fim, a verdadeira comunhão com Aquele que é para nós todos, na Terra, a luz do caminho, o alimento da verdade e o brilho incessante da vida.” (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Refúgio. Ed. Ideal. Cap. Na obra cristã)

Bibliografia:

EMMANUEL (Espírito); Saulo Cesar Ribeiro da Silva (Coordenação). O Evangelho por Emmanuel: comentários ao evangelho segundo Mateus.  1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2017.

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