(Citação parcial para estudo, de acordo com o inciso III do art. 46 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998)
Reflexões para estudos referentes a reconciliação
Conciliação (Espírito Emmanuel)
“Sê benevolente depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que o adversário não te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao Oficial, e sejas lançado na prisão. (Mateus, 5: 25)
Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação.
A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual.
Assevera a palavra do Senhor – ‘concilia-te’, o que equivale a dizer ‘faze de tua parte’.
Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do passado, movimenta-te no sentido de revelar a boa-vontade perseverante. Insiste na bondade e na compreensão.
Se o adversário é ignorante, medita na época em que também desconhecias as obrigações primordiais e observa se não agiste com piores características; se é perverso, categoriza-o à conta de doente e dementado em vias de cura.
Faze o bem que puderes, enquanto palmilhas os mesmos caminhos, porque se for o inimigo tão implacável que te busque entregar ao juiz, de qualquer modo, terás então igualmente provas e testemunhos a apresentar. Um julgamento legítimo inclui todas as peças e somente os espíritos francamente impenetráveis ao bem sofrerão o rigor da extrema justiça.
Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o adversário te desdenha os bons desejos, concilia-te com a própria consciência e espera confiante”. (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Pão nosso. FEB Editora. Cap. 120)
Bibliografia:
EMMANUEL (Espírito); Saulo Cesar Ribeiro da Silva (Coordenação). O Evangelho por Emmanuel: comentários ao evangelho segundo Mateus. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2017.