(Citação parcial para estudo, de acordo com o inciso III do art. 46 da Lei nº
9.610, de 19 de fevereiro de 1998)
Reflexões para estudos sobre o espírita e a política
Como se deverá comportar o espírita perante a política do mundo? (Espírito Emmanuel)
“60. Como se deverá comportar o espírita perante a política do mundo?
– O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceitá-las não como galardão para a Doutrina que professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil. O espírita sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é como se fora a iluminação do mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva e real. A missão da Doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na Lei do progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas.” (Espírito Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier. O Consolador. FEB Editora. Pergunta 60)
Bibliografia
EMMANUEL (Espírito), na psicografia de Francisco Cândido Xavier. O Consolador. 10ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.