Com as bênçãos de Deus, a paz de Jesus e a intercessão de Maria de Nazaré.
Esta rápida reflexão, além de comprovar a importância da oração, quer no plano físico como no espiritual, reverencia a Mãe de todos nós.
Há entre os encarnados cristãos um importante momento do dia, às dezoito horas, quando a suavidade do início da noite sugere momentos de oração, em que têm o hábito de reverenciar a Mãe das mães.
A literatura espírita através da mediunidade de Yvonne do Amaral Pereira sugere que esta reverência é fruto de um reflexo do Plano Maior já que na Espiritualidade muitos Espíritos também reverenciam a Santa de Nazaré neste mesmo horário.
Vejam os vários textos que citam a Hora do Ângelus:
“Seis melodiosas pancadas de um relógio que não víamos, ecoaram docemente na amplidão da sala, como anunciando o início da reunião. E cântico harmonioso de prece, envolvente, emocional, elevou-se em surdina como se até nossa audição chegasse através de ondas invisíveis do éter, provindo de local distante, que não poderíamos avaliar, enquanto se desenhava em uma tela junto à cátedra de Irmão Teócrito o sugestivo quadro da aparição de Gabriel à Virgem de Nazaré, participando a descida do Redentor às ingratas praias do Planeta. Era o instante amorável do Ângelus… Levantando-se, o diretor fez breve e emocionante saudação a Maria, apresentando-nos reunidos pela primeira vez para uma invocação”. (BOTELHO. Memórias de um suicida; pg. 112)
“- Certo dia, ao entardecer – ia dizendo o enclausurado do Isolamento – encontrava-me quase absolutamente só, perambulando tristemente pelas ruas melancólicas do imenso parque que vedes… Aproximava-se o doce, emocionante momento do Ângelus. A unção religiosa – consolo e esperança dos desafortunados irremediáveis – sutilmente infiltrou-se pelos escaninhos de meu ser, reportando-me o pensamento ao seio maternal de Maria, Mãe boníssima dos pecadores e aflitos… Não ignorais que o momento da saudação a Maria é fielmente respeitado pelos seus legionários, homenageado com sinceras demonstrações de gratidão nesta Colônia, a qual se edificou, cresceu e produziu excelentes frutos de amor e caridade, para servir-me das expressões que ouço dos meus bondosos instrutores, à sombra augusta da sua proteção”. (BOTELHO. Memórias de um suicida; pg. 261)
“As solenidades do Ângelus encontravam-nos, frequentemente, ainda no parque. Acentuava-se a penumbra em nossa Cidade e nostalgia dominante envolvia nossos sentimentos. Do Templo, situado na Mansão da Harmonia, região onde se demoravam com frequência os diretores e educadores da Colônia, partia o convite às homenagens que, naquele momento, seria de bom aviso prestarmos à Protetora da Legião a que pertencíamos todos – Maria de Nazaré”. (BOTELHO. Memórias de um suicida; pg. 416)
Bibliografia
BOTELHO, Camilo Cândido (Espírito); (psicografado por) Yvonne do Amaral Pereira. Memórias de um suicida. 27ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2016.
Quero receber