As hipocrisias moral e espiritual

A hipocrisia tem como característica o comportamento de uma pessoa que apresenta opinião, a qual não possui, ou finge sentir o que, na verdade, não sente, escondendo a sua falsidade, a sua dissimulação, o seu fingimento ou os seus sentimentos sinceros.

O hipócrita pode ocultar sua realidade por meio de máscara da aparência, fingir possuir boas qualidades para ocultar os seus defeitos. Além disso, pode dissimular a verdadeira personalidade, intenções ou sentimentos para alcançar a realização pessoal ou por medo de assumir uma real identidade.

Na religião, há vários exemplos de hipocrisia no Novo Testamento, em que os hipócritas são lembrados em muitas passagens bíblicas.

O Mestre Jesus ao trazer a Boa Nova para a Humanidade combateu a hipocrisia reinante da época, diante de escribas, fariseus ou de lideranças religiosas, como se pode extrair do Evangelho de Mateus:

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e estais, por dentro, cheios de rapinas e impurezas. Fariseus cegos, limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que vos assemelhais a sepulcros branqueados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens, mas que, por dentro, estão cheios de toda espécie de podridões. Assim, pelo exterior, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidades.” (Mateus, 23: 25-28)

No mesmo contexto, Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, na “Introdução”, comenta: “Jesus, que prezava, sobretudo, a simplicidade e as qualidades da alma, que, na lei, preferia o espírito, que vivifica, à letra, que mata, se aplicou, durante toda a sua missão, a lhes desmascarar a hipocrisia, pelo que tinha neles encarniçados inimigos.”

No mesmo livro, Capítulo VIII, em “Verdadeira pureza. Mãos não lavadas.”, no item 10, Kardec comenta: “O objetivo da religião é conduzir a Deus o homem. Ora, este não chega a Deus senão quando se torna perfeito. Logo, toda religião que não torna melhor o homem, não alcança o seu objetivo. Toda aquela em que o homem julgue poder apoiar-se para fazer o mal, ou é falsa, ou está falseada em seu princípio. Tal o resultado que dão as em que a forma sobreleva ao fundo. Nula é a crença na eficácia dos sinais exteriores, se não obsta a que se cometam assassínios, adultérios, espoliações, que se levantem calúnias, que se causem danos ao próximo, seja no que for. Semelhantes religiões fazem supersticiosos, hipócritas, fanáticos; não, porém, homens de bem. Não basta se tenham as aparências da pureza; acima de tudo, é preciso ter a do coração.”

Ainda Kardec, no Capítulo IX, em “Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura”, no item 6, registra: “Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, ademais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana. – Lázaro. (Paris, 1861.)”

Kardec também adverte acerca de Espíritos desencarnados hipócritas e enganadores, no Capítulo XXI, em “Não creais em todos os Espíritos”, no item 7, esclarecendo: “O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias. (…) O Espiritismo nos faculta os meios de experimentá-los, apontando os caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre morais, nunca materiais. É à maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus: ‘Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não os pode produzir bons.’ Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.”

Mais adiante, no Capítulo XXVIII, em “Coletânea de preces espíritas”, em “Pelos Espíritos endurecidos”, Kardec ensina:

“Duas categorias há bem distintas de Espíritos perversos: a dos que são francamente maus e a dos hipócritas. Infinitamente mais fácil é reconduzir ao bem os primeiros do que os segundos. (…)

Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais.”

Em o “Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita: ensinos e parábolas de Jesus; Parte II”, Livro III, Módulo III, Roteiro 6, sobre “A festa das bodas”, temos:

“(…), os hipócritas, os que promovem e executam lutas fratricidas, desuniões e perturbações; os egoístas, os orgulhosos e vaidosos; os falsos profetas e falsos cristos, oportunistas e embusteiros, que enganam as pessoas sob a aparência de bondade e de religiosidade; os que se mantêm indiferentes ao sofrimento do próximo, e que traficam com as coisas celestiais para obtenção de vantagens materiais, todos eles, serão retirados da festa por não vestirem o ‘traje nupcial’. Tais criaturas serão, portanto, conduzidos a reencarnações dolorosas, representadas, no texto, como ‘trevas exteriores’ onde haverá ‘pranto e ranger de dentes’.”

Outra passagem evangélica que cuida dessa temática é a Parábola do cego que guia outro cego.

“E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova?” (Lucas, 6: 39)

“Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada. Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova. (Mateus, 15:  12-14)

A Parábola do cego que guia outro cego está no contexto do Evangelho em que os fariseus, em suas hipocrisias, valorizavam mais as práticas exteriores do que realmente seguir os preceitos das leis de Deus, e tinham a pretensão de ser os mais esclarecidos da sua nação. As práticas do bem e da caridade sucumbiam para o formalismo religioso. A maioria dos fariseus e escribas estava cega e surda espiritualmente.

Cairbar Schutel esclarece: “Há cegos do corpo e cegos do Espírito, e se horrível é a cegueira do corpo, mil vezes pior é a do Espírito. Entretanto, bem difícil, ou quase impossível é encontrar-se um cego a guiar outro cego, ao passo que, no que se refere às coisas do Espírito, vemos, por toda parte, cegos que guiam cegos!” (Fonte: Parábolas e ensinos de Jesus).

Em termos de fé, devemos estar atentos aos cegos do Espírito que se julgam aptos bastante para ser guia de cegos das coisas do Espírito, porquanto estes são incapazes de enxergar as verdades divinas, em que o orgulho é a catarata que cobre a visão.

Por analogia com um cego físico guiando outro cego, para o cego do Espírito, o Mestre ensina a consequência: “se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova”. 

Mais uma passagem relacionada a esse tema é: “Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! – entrarão no reino dos Céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, nesse dia, me dirão: Senhor! Senhor! não profetizamos em teu nome? Não expulsamos em teu nome o demônio? Não fizemos muitos milagres em teu nome? – Eu então lhes direi em altas vozes: afastai-vos de mim, vós que fazeis obras de iniquidade.” (Mateus, 7: 21-23)

“Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. Quando caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não ruiu, por estar edificada na rocha. Mas aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e a vieram açoitar, ela foi derribada; grande foi a sua ruína.” (Mateus, 7:24 a 27; Lucas, 6:46 a 49.)

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, no Capítulo XVIII, em “Muitos os chamados, poucos os escolhidos”, temos:

“9. Todos os que reconhecem a missão de Jesus dizem: ‘Senhor! Senhor!’ – De que serve, porém, lhe chamarem Mestre ou Senhor, se não lhe seguem os preceitos? Serão cristãos os que o honram com exteriores atos de devoção e, ao mesmo tempo, sacrificam ao orgulho, ao egoísmo, à cupidez e a todas as suas paixões? Serão seus discípulos os que passam os dias em oração e não se mostram nem melhores, nem mais caridosos, nem mais indulgentes para com seus semelhantes? Não, porquanto, do mesmo modo que os fariseus, eles têm a prece nos lábios, e não no coração. Pela forma poderão impor-se aos homens; não, porém, a Deus. Em vão dirão eles a Jesus: ‘Senhor! não profetizamos, isto é, não ensinamos em teu nome; não expulsamos em teu nome os demônios; não comemos e bebemos contigo?’ Ele lhes responderá: ‘Não sei quem sois; afastai-vos de mim, vós que cometeis iniquidades, vós que desmentis com os atos o que dizeis com os lábios, que caluniais o vosso próximo, que espoliais as viúvas e cometeis adultério. Afastai-vos de mim, vós, cujo coração destila ódio e fel, que derramais o sangue dos vossos irmãos em meu nome, que fazeis corram lágrimas, em vez de secá-las. Para vós, haverá prantos e ranger de dentes, porquanto o Reino de Deus é para os que são brandos, humildes e caridosos. Não espereis dobrar a Justiça do Senhor pela multiplicidade das vossas palavras e das vossas genuflexões. O caminho único que vos está aberto, para achardes graça perante Ele, é o da prática sincera da lei de amor e de caridade.’

São eternas as palavras de Jesus, porque são a verdade. Constituem não só a salvaguarda da vida celeste, mas também o penhor da paz, da tranquilidade e da estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a rocha. Os homens as conservarão, porque se sentirão felizes nelas. As que, porém, forem uma violação daquelas palavras, serão como a casa edificada na areia: o vento das renovações e o rio do progresso as arrastarão.”

O Espiritismo como religião

O Espiritismo como religião se preocupa com as consequências morais do seu ensino científico-filosófico, buscando na ética e na moral pregadas por Jesus os elementos que deverão nortear a conduta do ser humano em direção ao Criador.

Embora o Espiritismo não seja uma religião constituída, tradicional, estruturada com base em rituais, sacramentos, dogmas e classes sacerdotais, ele se preocupa com a atitude de vida e o proceder, buscando uma identificação com Deus, por meio de uma vida reta, digna e fraterna, e não através de atitudes exteriores, artificiais e mecanizadas.

O Espírito Emmanuel, no livro “Verdade e amor”, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, no texto “Amor e verdade”, sintetiza: “A Verdade é Luz. Entretanto, o Amor é a própria Vida.” Em tão poucas palavras, Emmanuel resume as nossas tarefas na busca da perfeição, tendo o Mestre Jesus como modelo, guia e roteiro de vida a caminho do Pai.

Esse texto coloca verdade e amor lado a lado, como essenciais e complementares para se empreender caminhadas de sublimes aprendizados, serviços e progressos. A libertação pela verdade é longo processo pelo trabalho incessante na prática do amor ao próximo como a si mesmo.

Assim, os aspectos científico e filosófico da Doutrina Espírita são de suma importância para iluminar o nosso interior com as verdades eternas para purificar os nossos corações e nos conduzir para o caminho do bem.

Mas é o amor em ação, a lei do amor na sua prática, que verdadeiramente nos impulsionarão para a tão almejada evolução moral e espiritual, fazendo-nos agir de acordo com os ensinamentos e os exemplos do Mestre Jesus, tendo eles como roteiro de vida.

Esse aspecto religioso da Doutrina Espírita é que impulsiona a prática do amor divino que o Cristo nos ensinou.

Com toda a certeza o Espiritismo é religião, mas não aos moldes de outras crenças: é religião na sua essência de praticar o que prega. Todo conhecimento sem a prática é inútil, seria a mesma coisa do que a fé sem obras.

Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, Primeira Parte, Capítulo III, item 24, esclarece: “… o Espiritismo repousa sobre as bases fundamentais da Religião e respeita todas as crenças; que um de seus efeitos é incutir sentimentos religiosos nos que os não possuem, fortalecê-los nos que os tenham vacilantes.”

Ainda Kardec, na Revista espírita, de dezembro de 1868, no discurso de abertura, disse: “No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da natureza”.

O Espírito Emmanuel, no livro “O Consolador”, em “Definição”, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, ensina: “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado (…) como um triângulo de forças espirituais. A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam ao aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”

Por conseguinte, o caráter religioso do Espiritismo é o amor em ação, o amor na prática, o amor decorrente da luz que ilumina o coração, sem ritos, dogmas ou práticas formais.

No atual momento de transição planetária, é preciso agir com cuidado para não sermos envolvidos e enganados pelos falsos profetas e hipócritas, porque, submetidos ao peso das provações, estaremos mais expostos e fragilizados.

As vozes do mundo espiritual conclamam os trabalhadores do bem à vigilância e à oração, como forma de se neutralizar as incursões do mal.

Permanecendo na Palavra e conhecendo a verdade divina, na busca da transformação moral libertadora, a perseverança e a vigilância surgem como essenciais preceitos de conduta nas lutas renovadoras, das quais somos convocados a fazer as escolhas mais acertadas em prol dos mais elevados sentimentos de fraternidade universal, pela prática da caridade para com nós mesmos e aos nossos semelhantes.

A retidão de comportamentos, atitudes e procedimentos no caminho do bem e da caridade terá um efeito aglutinador pela fé e confiança, valendo mais do que mil palavras.

Dessa forma, cresce de importância a vigilância e a dedicação aos estudos doutrinários espíritas, para se obter os entendimentos do Evangelho Redivivo, mediante a correta assimilação dos verdadeiros entendimentos, exemplos e princípios.

Orai e vigiai!

Bibliografia:

BÍBLIA SAGRADA.

KARDEC, Allan; tradução de Guillon Ribeiro. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

KARDEC, Allan; tradução de Guillon Ribeiro. O Livro dos Médiuns. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. A Caminho da Luz. 38ª Edição. Brasília/DF, Federação Espírita Brasileira, 2016.

EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. O Consolador.  29ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier; coordenação de Saulo Cesar Ribeiro da Silva. O Evangelho por Emmanuel: comentários ao Evangelho segundo Mateus. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2017.

EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Verdade e amor.  1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2015.

MOURA, Marta Antunes de Oliveira de (organizadora). Estudo aprofundado da doutrina espírita: Ensinos e parábolas de Jesus – Parte II. Orientações espíritas e sugestões didático-pedagógicas direcionadas ao estudo do aspecto religioso do Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2016.

MOURA, Marta Antunes de Oliveira de (Organizadora). O Evangelho Redivivo: estudo interpretativo do Evangelho segundo Mateus. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2020.

SAYÃO, Antônio Luiz. Elucidações evangélicas à luz da Doutrina Espírita. 16ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

ROCHA, Cecília (Organizadora). Estudo sistematizado da Doutrina Espírita: programa fundamental – Tomo I. 2ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2018.

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https://juancarlosespiritismo.blog/

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