O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir

“E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mateus, 20: 27-28)

Essa passagem está no contexto do Evangelho de Mateus 20: 20-28, em que a mãe de Tiago e João pede a Jesus que seus filhos tenham assento no seu Reino, um à direita e o outro à esquerda. O Mestre ensina a importância da servidão, em que o maior será como o menor, que está a servir. Principalmente estar a serviço de Deus.

O Cristo respondeu que não cabia a Ele conceder isso, pois o mérito seria àqueles a quem o Pai o tenha preparado.

Jesus ensinou: “aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; e aquele que quiser ser o primeiro entre vós seja vosso escravo; do mesmo modo que o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de muitos”. (Mateus, 20: 20-28)

Os critérios de grandeza do reino dos Céus são diferentes da Terra. Servir é mais importante do que ser servido. O lugar de honra no Reino, ao lado de Jesus, quem o dá é o Pai.

Dos reinos inferiores aos mais elevados, todas as coisas, em seus lugares próprios, servem ao seu tempo, aguardando o esforço digno e a palavra de ordem, para ensinar à criatura a arte de servir. Pela lei do trabalho, cada um serve nas diferentes tarefas, abrangendo desde os mais humildes elementos até os variados setores da Natureza.

O trabalho dignificante é o serviço que constrói, produz bons frutos, cura e abre o caminho. O que foi disponibilizado por Deus ao homem deve ser utilizado para a prática do bem, objetivando a elevação e o enriquecimento de todos os valores do patrimônio universal.

É imprescindível que cada um se movimente no serviço edificante que lhe compete. Servir nos possibilita o crescimento e a elevação moral, compelindo-nos ao trabalho edificante do bem, principalmente pela prática da caridade.

Muitos acham, equivocadamente, que Deus tudo fará por nós sem os nossos esforços. Temos que fazer a nossa parte.

O Espírito Emmanuel, “Na esfera íntima”, no livro Fonte Viva, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, ensina: “Cada criatura recebeu determinado talento da Providência divina para servir no mundo e para receber do mundo o salário da elevação. Velho ou moço, com saúde do corpo ou sem ela, recorda que é necessário movimentar o dom que recebeste do Senhor, para avançares na direção da grande luz. Ninguém é tão pobre que nada possa dar de si mesmo. (…) Quem cumpre o dever que lhe é próprio, age naturalmente em benefício do equilíbrio geral. (…) Todo o dia é ocasião de semear e colher”.

Bibliografia:

BÍBLIA SAGRADA.

EMMANUEL (Espírito); (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2018.

MOURA, Marta Antunes de Oliveira de (Organizadora). Estudo aprofundado da doutrina espírita: Ensinos e parábolas de Jesus – Parte I: orientações espíritas e sugestões didático-pedagógicas direcionadas ao estudo do aspecto religioso do Espiritismo. 1ª Edição. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2016.

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