“E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (…) E eis que o Anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o Anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (Lucas, 2: 4-7; e 9-11)
Estas passagens do Evangelho de Lucas narram o momento do nascimento de Jesus, logo depois que Maria teve de peregrinar para salvar a vida de seu filho, daquele que seria o nosso Salvador, pois fugia da maldade humana simbolizada pelo decreto que ordenava um recenseamento. Maria teve que viajar e esconder-se do tirano.
Maria e José viveram no Egito, possivelmente em uma colônia judaica na cidade de Alexandria, até a morte de Herodes, quando o Anjo avisasse que havia passado o perigo. Depois desse tempo, regressaram a Nazaré, na Galileia, sem passar por Jerusalém.
Como toda mãe que protege o seu filho, Maria seguiu o seu caminho de luz até Belém, com fé e confiança no Senhor, pois sabia que trazia em seu ventre o bendito fruto do amor divino. Maria trouxe para nós um pedacinho do céu e viveu plenamente a sua missão como serva do Senhor e modelo de mãe.
As mães têm a sagrada missão de assumir as suas responsabilidades junto aos filhos que Deus colocou em suas mãos. Assim, podemos imaginar a responsabilidade assumida por Maria de Nazaré que se dedicou com amor, carinho, compreensão e renúncia àquele filho que lhe vinha dos mais altos planos da vida e que desempenharia espinhosa e árdua missão entre os homens.
Em manifestações de fé e religiosidade pelo mundo, Maria de Nazaré é lembrada de diversas formas e diferentes nomes: Senhora da Luz, Nossa Senhora, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, assim como outras tantas denominações. Maria, para boa parte dos cristãos, não é somente a mãe de Jesus, mas a mãe de todos nós.
Isto porque a mãe busca o melhor para os seus filhos, preocupada com os seus bem-estar, sofrendo diante de suas dores e alegrando-se com as suas alegrias. A mãe deseja sempre estar ao lado de seus filhos, para ampará-los e sustentá-los em suas caminhadas. Assim é Maria de Nazaré intercedendo por nós junto a Jesus.
“Maria de Nazaré escreveu uma página de luz na história de todos os povos; ela foi uma chama universal, que ainda hoje sustenta a esperança em todas as criaturas que conhecem a fé e reconhecem Nosso Senhor Jesus como Pastor de todo o rebanho terreno”. (MIRAMEZ. Maria de Nazaré, pg. 11)
“Ela foi um ‘anjo’ que se revestiu de carne no planeta Terra, para favorecer a descida mais arrojada que a Divindade determinou em favor dos homens. Ela trabalhou na sua mais profunda simplicidade, porque veio para ampliar os conceitos do seu filho, pelo exemplo”. (MIRAMEZ. Maria de Nazaré, pg. 14)
Feliz dia das mães, tendo Maria de Nazaré com modelo de amor maternal para toda a Humanidade!
Bibliografia:
BÍBLIA SAGRADA.
CAMPOS, Humberto de (Espírito); (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Boa Nova. 37ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2016.
MIRAMEZ (Espírito); (psicografado por) João Nunes Maia. Maria de Nazaré. 12ª Edição. Belo Horizonte/MG: Fonte Viva, 2011.
XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por); PEREIRA, Yvonne do Amaral (psicografado por); CARNEIRO, Edison (organizado por). Maria, Mãe de Jesus. 2ª Edição. São Paulo: Editora Aliança, 2011.